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quarta-feira, setembro 28, 2005

Alto à invasão!


Proponho-me a comentar a seguinte noticia:
"As autoridades espanholas conseguiram travar uma invasão de clandestinos africanos em território europeu. Quinhentas pessoas tentavam entrar à força no enclave espanhol de Melilla, cem conseguiram passar mas foram detidas." - Sic
Na minha opinião esta situação descontrolada tem bases na maneira pouco sólida que a União Europeia tem no controlo de fronteiras, embora existam tratados entre os membros da comunidade europeia acerca de livre circulação de pessoas, bens e serviços, isso não se aplica a países fora dela, porém nunca se falou tanto em emigração, massiva, clandestina. Há que exercer um, mais firme, controlo sobre as nossas fronteiras, obviamente que estas pessoas estão a ser desembarcadas, aos magotes, na europa, por organizações clandestinas que lucram imenso com isto, portanto, há que haver um maior empenho na luta contra este tipo de organizações.
No caso de Portugal, a imigração clandestina é mais uma "ajuda" para o défice económico, uma vez que não estando registados, não fazem descontos, antes pelo contrário, dão despesas a nível de alimentação, cursos de lingua portuguesa, alojamento,etc; isto quando não acontece ficarem desempregados, engrossando as fileiras da pobreza e dedicando-se, muitas vezes ao crime.
Além do mais, e principalmente, Portugal tem uma taxa de desemprego bastante alta, ora um país com desemprego tem superavit de mão de obra, digo eu... logo porque é que continuamos de fronteiras abertas a aceitar mais e mais trabalhadores se não temos trabalho para lhes dar??
Esta política pode ser lucrativa para alguns dos membros da União Europeia, mas não para Portugal; porque é que andamos sempre a "reboque" dos outros? Será que não temos capacidade para sermos nós mesmos a decidir aquilo que é melhor para o país?
Porque havemos de continuar a assinar tratados que nos são prejudiciais...? para fazermos o "bonito" perante os outros membros da UE?
São algumas questões que julgo serem importantes de colocar nos tempos em que vivemos...