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quinta-feira, setembro 29, 2005

Recta final... para a destruição nacional...

Parece que sempre vamos ter referendo sobre a legalização do aborto este ano ainda... Na minha opinião esta questão já foi referendada e não merecia que o fosse novamente tão cedo, mas de qualquer das formas qualquer que seja o referendo ou votação que deva ser feita, penso que deve ser feita a seguir às presidenciais, pois há que por determinadas decisões nas mãos de quem vai continuar e não de quem vai abandonar. Bom, mas talvez seja uma oportunidade a aproveitar pelo PS e demais partidos que apoiam a legalização do aborto, uma vez que o actual Presidente provém do dito partido e o mais certo será concordar com a proposta, enquanto que se se esperar pelas presidenciais, cujas estatisticas não agouram nada de bom para os partidos referidos acima, existiria um forte risco do referendo não ser aprovado...
No meu enteder isto faz parte de uma jogada que visa aproveitar até ao limite o facto de o governo e P.R. pertencerem ao mesmo partido.

Pessoalmente, sou contra o aborto, além do mais julgo que existem assuntos muito mais prementes que o referendo mencionado acima.

Saudações!

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bom blog camarada! A continuar com ânimo e determinação!

www.causaidentitaria.org/

4:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Só gostaria de deixar aqui uma rectificação que, me parece, espelhar uma ignorância da matéria em questão, por parte do postador - refiro-me às supostas vantagens que os partidos defensores do referendo nos próximos dias terão.
Um referendo entre, antes ou depois de umas eleições (sejam elas quais forem) não é, de certo, uma influencia para um futuro voto nas ditas eleições, pois julgo que cada eleitor tem perfeita capacidade de discernir os temas de voto, sabendo que, neste caso, o referendo do aborto não é um argumento político e/ou partidário, é isso sim uma opinião de cada um (recordo que há membros dos partidos da oposição que apoiam o referendo já).
Num referendo é uma questão social a ser votada, enquanto que nas eleições são 4 anos de governação, politicas económicas, sociais e culturais que estão "em cima da mesa". São assuntos distintos e que têm que ser tratados de forma distinta.
E já agora, fico triste por notar nas suas palavras um sentimento de (suposta) superioridade em relação aos restantes portugueses, pois quando afirma que é um referendo que dará mais ou menos votos a este ou áquele partido, questione-se: Será que os portugueses são assim tão asnáticos, que um referendo os fará esquecer todas as medidas politicas tomadas antes do mesmo, alterando então, por completo, a sua opinião e intenção de voto??
Julgo que a nossa inteligência, independentemente dos niveis académicos, supera e muito esta sua frustração nacional.

4:59 da tarde  
Blogger Cipriano said...

Bom em primeiro lugar gostaria de agradecer por me chamar burro...
Vê-se logo que me é superior...

E depois gostaria de fazer um reparo... se me é premitido... o que está em causa no texto que redigi, não é a opinião dos eleitores, se conseguisse ler correctamente português, teria reparado que me refiro ao facto de haver a possibilidade de o próximo P.R. não aprovar este referendo, por ser, na minha opinião, inoportuno... não me referia aos eleitores, que obviamente, como diz, não iriam alterar a sua intenção de voto apenas pelo resultado das presidenciais.

Quanto à minha (suposta) superioridade não percebo a relação que estabelece entre o referendo e os votos que poderá vir a dar, pois eu nunca toquei nesse assunto.
As minhas referências são ao facto de como o P.R. e o Governo serem do mesmo partido existe uma maior propensão para que os ideais sejam os mesmos, logo a proposta de referendos "polémicos" será mais fácilmente aprovada nas condições acima referidas...

Desde já agradecido pelos comentários, que justificam a razão de ser do blog. Saudações :)

5:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pegando nas suas ultimas palavras, é com muito gosto que posto as minhas opiniões e leio opiniões distintas em muitos blogs como no seu, pois como disse é a sua razão de existir, e só haverá a fruir com a sua existência.

Gostaria então de deixar claro, que, e se conseguisse ler correctamente português, nunca no meu comentário houve qualquer insinuação ofensiva como a de que me acusa - de o ter chamado burro.
Leia atentamente, analise e repare que sempre houve cuidado em não o fazer, pois seria de pouco nexo fazê-lo umas vez que nem o conheço.

Seguindo então para o que mais interessa:
Se como diz, não insinuou uma possivel alteração das intenções de voto das eleições com o aprovar ou não do referendo, gostaria de lhe pôr a seguinte questão: Acompanhará a realidade e vida política do nosso país?
Parece que não, e permita-me, com todo o respeito, que o informe: Todos os partidos estão de acordo em fazer-se referendo. Todos. Dois acham que se deve fazer já, e os restantes só mais tarde.
Deduz-se então que o Presidente da Républica, este ou o futuro,desta ou de outra cor política e independentemente do governo em exerção, aprove o referendo que, repito, não é uma política de partido mas sim uma questão social.

Perante tal facto, e se como afirmou não refere a tal possível alteração (ou não) da intenção de voto dos portugueses, penso que este foi um post pouco ciente e conhecedor.

Sem mais de momento,
Cumprimentos dum saudável opositor! :)

11:54 da tarde  
Blogger Cipriano said...

O seu comentário seria totalmente justo se quando afirma que todos os partidos estão de acordo em fazer o referendo, estive realmente 100% certa... Bom, além do mais eu nunca neguei que os partidos com representação na A.R. apoiam o referendo, a questão prende-se no P.R., que poderá não concordar em aprovar o referendo numa data tão próxima do anterior; é a isso que eu me refiro. Sim, falei de não concordar que o referendo fosse feito, mas isso é a minha opinião.

11:07 da manhã  

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